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o l h o s d ' á g u a

“Com um olho mirava a barbatana de um Dourado que nadava correnteza acima; com o outro via uma espinha perfeita largada na areia do rio.”

Um amontoado de pequenas peças de madeira nobre no chão da marcenaria. Formas e contraformas, combinadas entre si, ao acaso num primeiro momento, criavam desenhos no espaço, nos cantos das máquinas e sobre elas. Bastava um olhar atento, desejo e tempo para deixar surgirem alguns seres-objetos, bichos. Um conjunto de peças ligado à imagem de peixes de rio.

Por razões que desconhecemos (mas que talvez estivessem no nosso subconsciente), fomos desenhando e criando uma cadeira, um tapete, um aparador e outros complementos que se relacionam formal e imageticamente com peixes de rio. Não de mar, mas de rio. Talvez do rio Grande, que cortava as cidades da nossa infância no sul de Minas.

Feitos de materiais naturais - madeira, lã, latão e linho - estes móveis e objetos refletem um desejo de leveza, de lirismo e poesia, num mundo saturado.

PEIXES

CADEIRA BARBATANA

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CADEIRA BARBATANA

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CADEIRA BARBATANA

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